As representações sobre o Brasil e a Política Externa na década de 50: o impacto das interpretações sociológicas de 1930-1950 nas visões dos diplomatas do Itamaraty
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15608 |
Resumo: | Esta dissertação versa sobre o impacto de representações de Brasil na formulação da política externa na década de 1950. A partir das principais interpretações sociológicas de 1930-1950, busca identificar tais representações sobre o Brasil nas visões dos diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. Para atingir esse objetivo, foram analisadas obras de intelectuais que pensaram a formação cultural brasileira a fim de representar o Brasil da época. Elementos tais como a miscigenação e a mestiçagem, a cordialidade, o patriarcalismo e o mandonismo fizeram-se presentes nas leituras especializadas no que tange à identidade nacional brasileira. O arcabouço teórico utilizado teve como base o construtivismo e a ideia de representações enquanto esquematizações de realidades possíveis e de verdades construídas por um ator privilegiado com uma finalidade específica. O debate está diretamente ligado à ideia de como o Brasil se vê e de como o Brasil gostaria de ser visto pelo exterior. A hipótese de que a identidade nacional é refletida na identidade internacional confirma-se, na medida em que se observam elementos, particulares à identidade nacional brasileira, nos discursos dos oradores da nossa política externa. |