[pt] CONTINUIDADE E MUDANÇA NA HISTÓRIA INTELECTUAL DIPLOMÁTICA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA TRADIÇÃO
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16933&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16933&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16933 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação analisa como a idéia da tradição do Itamaraty é construída através da produção de uma história intelectual diplomática da instituição como parte do processo de elaboração da memória institucional. A idéia de tradição desempenha diversas funções quando manipulada como um conceito e/ou uma categoria analítica no discurso político; pode conferir ou não legitimidade a decisões políticas ao estabelecer vínculos com um suposto acervo diplomático de idéias e conceitos e continuidade com as chamadas raízes da atuação diplomática brasileira. Dessa forma, para a manutenção da idéia de tradição, é fundamental que a produção de propostas de inserção internacional seja dissociada do momento contingente de sua elaboração e dos embates políticos que a manipulam em sua defesa. Nesse sentido, imperam mitos políticos, remetidos à política externa da Primeira República, que transformam agentes em personagens. Através do estudo dos conceitos empregados por Rio Branco, Joaquim Nabuco e Manuel de Oliveira Lima, recuperamos o caráter agencial desses personagens da memória institucional ao associar sua produção e uso à competição política dentro da corporação na defesa de projetos políticos conflitantes de inserção internacional. Em seguida, veremos como a mudança é inserida em uma narrativa de continuidade em que os conceitos vitoriosos do debate anterior são re-significados e atualizados para compreenderem os termos da defesa dos novos projetos políticos. Nesse sentido, a Política Externa Independente é construída como mais uma fase do desenvolvimento do pan-americanismo, enquanto hoje é significada como um momento de ruptura pelos agentes que fazem dele seu marco genealógico. Nesse processo contínuo, a idéia de tradição, enquanto parte da memória institucional, é sempre atualizada pela história intelectual diplomática de forma a genealogicamente traçar os fundamentos da política externa brasileira em voga. |