Determinantes Psicossociais da Infecção Respiratória Aguda em lactentes no terceiro mês de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gouvêa, Thaise Gasser
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7202
Resumo: A construção desta tese envolve dois estudos correlatos. No primeiro, foi abordado o processo de adaptação transcultural (ATC) para o português do Sense of Community Index, um instrumento que afere o senso de comunidade. O segundo estudo objetivou o reconhecimento de determinantes psicossociais, representados pelo senso de comunidade, apoio social, rede social e depressão materna, da infecção respiratória aguda. Na apreciação da ATC, foram consideradas as equivalências semântica e de mensuração. Os resultados apontam para confiabilidade moderada. Já a análise de fatores da versão do Sense of Community Index resultou em dimensionalidade diferente daquela proposta no instrumento original. Em estudo transversal, foram aplicadas a mães de lactentes usuários de unidades básicas de saúde do Rio de Janeiro as escalas para análise dos determinantes psicossociais da infecção respiratória aguda. A coleta de dados ocorreu entre 2005 e 2009. Informações referentes à infecção respiratória aguda foram obtidas pela descrição das mães sobre a presença de tosse e febre ou dificuldade para respirar. As associações entre exposição e desfecho foram verificadas mediante estimativas de razão de chances e respectivos intervalos de 95% de confiança. A suspeição de IRA esteve presente em 121 lactentes (28,8%). Já a IRA denominada grave, tida como o acúmulo dos sintomas investigados, acometeu 22 crianças (5,2%). No modelo final observou-se associação da IRA com a aglomeração domiciliar (P = 0,02), o destino inadequado do lixo (P ≤ 0,01) e a situação conjugal viver com companheiro (P = 0,05). Para a IRA grave, a mesma se mostrou associada apenas à prematuridade (P = 0,03) e a idade (P = 0,03). Muito embora os determinantes psicossociais da saúde não tenham se mostrado associados à ocorrência de IRA na população estudada, este é um tema ainda pouco elucidado na literatura e que deve ser considerado em estudos futuros. Para o controle da IRA em lactentes deve-se considerar abordagens que favoreçam o estabelecimento de parcerias na busca por tecnologias inovadoras e sustentáveis a serem implementadas na atenção primária à saúde