A orgia dos duendes , de Bernardo Guimarães: medo e maravilhoso no Romantismo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Kátia de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6233
Resumo: Este trabalho objetiva apresentar uma leitura da balada ultrarromântica A orgia dos duendes (1865), do escritor brasileiro Bernardo Guimarães (1825-1884). O intuito é investigar como o subgênero fantástico-maravilhoso manifesta-se nesse poema pantagruélico, que apresenta situações que conduzem o leitor a uma atmosfera cômica, como já foi abordado pelo crítico literário Duda Machado, embora também possa ser lido por uma perspectiva sombria. Nesse sentido, observa-se que o poema apresenta um resgate de certos elementos da cultura literária gótica, em que personagens da tradição popular são apresentados de forma macabra em um ambiente soturno, isto é, uma floresta escura, onde ocorre a festa do cateretê, e os personagens monstruosos relatam seus feitos demoníacos enquanto vivos