A mitologia do conceito: a relação entre religião e filosofia na Fenomenologia do Espírito de Hegel
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17799 |
Resumo: | Esta dissertação visa a diagnosticar qual é o estatuto da religião na obra Fenomenologia do Espírito de Hegel. Por um lado, a religião ocupa um posto muito elevado na jornada de auto-determinação do espírito: ela é a consciência-de-si do espírito, ela é a contemplação do espírito de si mesmo. Mas este posto privilegiado é ainda superado pelo saber absoluto, que corresponde à conquista máxima da filosofia. Dessa forma, a dissertação visa entender o que significa o saber absoluto e porque ele é capaz de superar a religião, enquanto que, por outro lado, também busca inquirir porque a religião ocupa um posto de tanto destaque na obra. As figuras religiosas certamente prefeririam que a religião ocupasse a mais alta de todas as posições, enquanto os não-religiosos gostariam que sua posição não fosse tão elevada quanto de fato é. Cria-se, assim, uma ambiguidade: qual é o posicionamento de Hegel pela religião? Por que e como ela é superada pelo saber absoluto? |