Poder Político e Monopólio da Violência: a militarização da Polícia do Rio de Janeiro entre 1964 e 1985

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Zampa, Vivian Cristina da Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em História
• Palavras-chave em Português: Military Police of Rio de Janeiro; Military Regime; anticommunism; legitimacy; legality; Polícia Militar do Rio de Janeiro; Regime Militar; anticomunismo; legitimidade e legalidade; Rio de Janeiro (Estado); 1964-1985; Política e governo; Poder de Polícia; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12987

A tese tem como principal finalidade analisar a estruturação, o preparo e as ações da Polícia Militar do Rio de Janeiro durante o Regime Militar. A partir de 1964 e de uma subordinação mais estreita ao Exército, as Polícia Militares passaram por profundas alterações em sua estrutura e nas atividades desenvolvidas, atuando, majoritariamente como uma força militarizada em uma ação conjunta com as Forças Armadas e, em segundo plano, como uma força policial tradicional. Apesar da Polícia e do Exército terem tido suas próprias trajetórias no processo de construção dos Estados modernos, a partir de objetivos, lógicas e práticas distintas, a Polícia Militar brasileira conjugou elementos da referida força armada e da agência policial, unindo em sua estrutura os afazeres do policiamento ostensivo e os das chamadas rotinas militares, que possibilitaram, no caso da PMRJ, a sua participação em diferentes episódios da história política do Brasil. Foi justamente nessa perspectiva que o grau de envolvimento político da Instituição, dos policiais militares e de sua participação no poder foram pensados. Procuramos, assim, compreender a trajetória da PMRJ, como uma força de coação do Estado que, vinculada a um aparato legal autoritário e com bases teóricas e práticas consideradas legítimas, protagonizou um dos períodos mais emblemáticos da história do Brasil.