Baile da Gaiola: representação do funk carioca entre 2018 e 2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pereira, Maria Alice Arrais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22490
Resumo: Esse trabalho de dissertação tem como objeto o Baile da Gaiola, entre os anos de 2018 e 2021, entre seu momento de auge e a perseguição por parte das forças do Estado e a proibição. O seu idealizador, produtor e DJ, Rennan da Penha, é elencado como a figura principal da sucessão de acontecimentos que transformam esse baile em um caso de estudos sobre a criminalização do funk carioca e racismo estrutural. Dentro da História do Tempo Presente e da História Social da Cultura, buscamos investigar os caminhos que foram possíveis para a expansão do funk carioca dentro da indústria cultural, bem como, o aumento dos casos de discriminação. Para isso, utilizamos matérias jornalísticas com intuito de analisar a forma de tratamento do gênero musical. Depois, mobilizando o conceito de Histórias de Vida, analisamos a vida profissional do DJ Rennan da Penha e as relações do Estado com o funk, levando em consideração a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora e, por fim, a proibição do Baile da Gaiola e a prisão do Rennan. Enfoncando a narrativa produzida após esses acontecimentos, analisamos também o DVD Segue o Baile, realizado com a Sony Music e o DJ Rennan da Penha, sendo um grande projeto logo após a prisão. Finalmente, o principal argumento dessa pesquisa reforça o fato de que, ainda na atualidade, o funk carioca e os artistas a ele associados passam por perseguição do Estado por serem funkeiros, negros e favelados, mesmo com reconhecimento da indústria musical, como foi o caso do DJ Rennan da Penha e do Baile da Gaiola.