Tecendo modas, costuras e histórias: modistas na primeira metade do XIX no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Reis, Laura Junqueira de Mello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22913
Resumo: O objetivo deste trabalho é compreender a figuras das modistas na primeira metade do século XIX no Rio de Janeiro. Em sua maioria, as primeiras modistas encontradas na corte nos anos iniciais do Oitocentos eram imigrantes, sendo, em grande parte, francesas. Essas mulheres chegaram ao Brasil a partir de meados da década de 1810 e estabeleceram-se com suas Casas de Moda no centro da corte trazendo consigo a figura da “modista francesa”. Ao longo das décadas foram ensinando a outras mulheres o ofício das modistas e essa atividade foi se desenvolvendo rapidamente na cidade; o decênio de 1850 é o fim do nosso recorte temporal considerando que tais relações se modificaram dessa década em diante. Juntamente com as costureiras, as modistas desenvolveram múltiplas sociabilidades, com suas nuances e diversidades estas mulheres assemelhavam-se e diferenciavam-se em diversos aspectos. Simbolicamente representadas por suas nacionalidades francesas, foram sujeitas fundamentais no crescimento e na modernização na cidade do Rio de Janeiro e movimentaram a economia e a sociedade nos anos em que pesquisamos. Nossa hipótese central é que a autonomia destas modistas foi primordial para a história das mulheres no universo do trabalho. As principais fontes utilizadas para a pesquisa foram os Registros de entrada e saída de estrangeiros (A.N.R.J); a imprensa do período; registros presentes em documentos franceses tais como certidões de casamento, nascimento e óbito; documentação presente no fundo do Luís Gastão D’Escragnelle Dória (A.N.R.J.); os registros da Décima Predial (A.G.C.R.J.) e a documentação encontrada na Junta do Comércio referente ao período (A.N.R.J.); o que não significa que outras fontes não tenham sido exploradas, como: registros de estrangeiros e os documentos de Infração de Posturas e a série de Almotaçaria encontrados no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (A.G.C.R.J.).