As vivências dos alunos com as árvores: um caminho para desenvolver a afetividade com as plantas
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21647 |
Resumo: | As árvores são seres que enriquecem e compõem as paisagens, promovendo uma grande carga de afetividade nas pessoas. A interação com esses seres costuma ser mais intensa com as crianças, e é nesta fase da vida que as memórias afetivas são construídas, podendo permanecer por toda a vida. O espaço da escola é muito rico e proporciona aos alunos, através das aulas de Ciências, a oportunidade de interação com as plantas, levando a descoberta de novas sensações, impressões e sentimentos, além da possibilidade de se trabalhar a impercepção botânica. Neste sentido, este estudo analisa a vivência que os alunos do Ensino Fundamental II possuem com as árvores e o seu potencial para o Ensino de Ciências. Os participantes da pesquisa foram alunos do 6.º ano do ensino fundamental II de uma Escola Municipal em Itaboraí, Rio de Janeiro. Foi utilizada a metodologia observacional, e as seguintes atividades foram desenvolvidas: (1) Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as árvores e identificação da vivência e relação dos alunos com árvores; (2) Minha árvore favorita; (3) Adotando uma árvore. A maioria dos alunos definiu árvore como plantas alimentícias, que produzem principalmente frutos. Eles também relataram ter árvores em casa, assim como já ter plantado uma, e associaram a importância delas aos serviços ecossistêmicos de regulação e de provisão. A maior parte dos alunos afirmou que a árvore é um ser vivo, e declarou já ter abraçado ou beijado uma árvore. As frutíferas foram às árvores favoritas desenhadas pelos alunos. A adoção de uma árvore e a atribuição de um nome (não científico ou popular) potencializou a empatia e o maior vínculo aluno-planta. Esses resultados demonstraram semelhanças na forma que cada aluno associa, descreve, identifica e pensa sobre as árvores. Embora as respostas sejam parecidas, pôde-se perceber uma particularidade nelas. As vivências e experiências trazidas pelos alunos foram muito ricas e, quando estimuladas e trabalhadas através das atividades propostas, elas se tornaram grandes aliadas no processo de ensino-aprendizagem da Botânica. |