Composição, origem e distribuição de hidrocarbonetos em sedimentos marinhos nas principais regiões portuárias da costa sudeste brasileira
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Multidisciplinar BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14283 |
Resumo: | Regiões onde existem atividades portuárias estão mais susceptíveis à contaminação por hidrocarbonetos devido ao trânsito de embarcações e as operações de carga/descarga e, consequentemente, estão mais vulneráveis a sofrer impactos ambientais. Este trabalho avaliou a composição, distribuição e origem de hidrocarbonetos em oito regiões portuárias da costa sudeste brasileira: Santos-SP, São Sebastião-SP, Angra dos Reis-RJ, Itaguaí-RJ, Rio de Janeiro-RJ, Arraial do Cabo-RJ, Macaé-RJ e Vitória-ES. Foram coletadas amostras de sedimentos marinhos superficiais (0 2 cm) em duas campanhas (2009 e 2010). Para a análise dos hidrocarbonetos alifáticos e dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) foram utilizadas cromatografia em fase gasosa com detector de ionização de chama e cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas, respectivamente. As concentrações médias e os desvios-padrão do Total de nalcanos (μg g-1), Total de Alifáticos (μg g-1), HPAs Totais (ng g-1) e 16 HPAs prioritários (ng g-1) encontrados foram 6,55 ± 4,52, 123,16 ± 86,12, 1470,24 ± 958,41 e 653,93 ± 482,81 na região do porto de Santos-SP; 2,69 ± 1,16, 35,29 ± 15,22, 756,25 ± 350,28 e 142,35 ± 142,35 na região do porto de São Sebastião-SP; 3,11 ± 2,34, 56,99 ± 78,39, 777,62 ± 821,32 e 82,33 ± 84,62 na região do porto de Angra dos Reis-RJ; 5,58 ± 3,28, 26,55 ± 12,19, 1221,15 ± 1070,87 e 92,28 ± 93,14 na região do porto de Itaguaí-RJ; 5,09 ± 2,03, 179,22 ± 108,16, 3547,27 ± 3081,18 e 1879,05 ± 1792,69 na região do porto do Rio de Janeiro; 1,63 ± 2,15, 51,54 ± 39,50, 366,26 ± 222,89 e 194,83 ± 141,65 na região do porto de Arraial do Cabo-RJ; 3,92 ± 2,69, 50,42 ± 81,30, 643,97 ± 637,61 e 182,46 ± 265,87 na região do porto de Macaé-RJ; e 4,78 ± 4,05, 45,31 ± 32,84, 868,78 ± 874,56 e 258,84 ± 142,89 na região do porto de Vitória-ES, respectivamente. O nível de contaminação por hidrocarbonetos nas regiões estudadas variou de baixo a muito alto, mostrando que estes níveis não são diretamente compatíveis com o tamanho e o desenvolvimento urbano em torno de cada porto. Para a avaliação das fontes de contaminação foram usadas razões diagnósticas selecionadas da literatura. A mistura de fontes (pirolítica e petrogênica) foi considerada predominante na maioria das áreas, indicando a influência das atividades dos portos e dos aportes de entradas de contaminação por vias urbanas, industriais e atmosféricas. |