Trekking de volta à Ilha: Implicações do “turismo mochileiro” na Ilha Grande
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Multidisciplinar Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20393 |
Resumo: | A Ilha Grande, distrito insular do município de Angra dos Reis, litoral sul do estado do Rio de Janeiro, é hoje um dos principais destinos turísticos do Brasil, devido à sua enorme beleza natural e paisagística. Com uma área de 193 km², compreende quatro unidades de conservação, que colaboram para a preservação de uma natureza que atrai os turistas. O turismo é atualmente o principal impulsionador econômico e mobilizador social na Ilha Grande e, dentre as práticas turísticas ali desenvolvidas, encontra-se um tipo específico de turismo mochileiro e de caminhada, conhecido como “trekking de volta à Ilha” ou “volta a pé na Ilha Grande”, atividade que se baseia no conhecimento da Ilha por meio de suas trilhas em um roteiro circular ao longo de vários dias. Utilizando a perspectiva do caminhante (wayfaring perspective) de Tim Ingold, seguindo os atores – as coisas e os lugares –, esta tese analisa a perspectiva dos caminhantes relacionada a essa atividade, bem como os efeitos dessa atividade sobre a Ilha Grande. Apresenta o turismo de volta a pé na Ilha como um tipo de turismo atualmente negligenciado, que pode ser visto como sustentável e que precisa ser considerado na formulação de políticas públicas locais, pois contribui de várias maneiras para a Ilha e todos os envolvidos nessa prática. |