“Homens não são de aço”: homicídio e políticas públicas sociais para o enfrentamento desse agravo em saúde na cidade de Volta Redonda/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Jailson Fernandes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16777
Resumo: Nesse trabalho realizamos uma pesquisa referente as vítimas masculinas de homicídios, por intermédio de análise de dados levantados junto ao Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Volta Redonda/RJ, que possibilitou a identificação de um quadro social desses indivíduos, que apresentaram o perfil do homem assassinado em Volta Redonda: jovens, negros, com baixa escolaridade, residentes nas periferias e agredidos por PAF (mortos pelo uso letal de armas de fogo: revólver, pistola, fuzil). Foi identificado a presença de fatores sociais, econômicos, culturais e educacionais na formação do ser homem que potencializam o agravo em saúde – homicídio: pobreza, marginalização, desemprego, machismo, violência, racismo, carência educacional, acessibilidade precária as políticas públicas sociais. Apontamos como o modelo societário baseado no sistema capitalista eleva a precarização das condições de trabalho e de sobrevivência do homem; a interferência coercitiva do Estado nas expressões da questão social identificando o proletariado/ o pobre como perigoso para o convívio social; a necessidade da acessibilidade e universalização das políticas públicas de saúde, de educação e de assistência social no trato com as necessidades de atendimento das demandas apresentadas pelos homens, e por fim, a importância do Serviço Social na intervenção profissional sobre essa conjuntura vigente.