Desigualdades educacionais: discriminação, estigma e retraimento no contexto do ambiente escolar e das novas desigualdades contemporâneas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8397 |
Resumo: | O propósito fundamental desta tese é analisar as experiências que ocorrem e/ou se cristalizam no ambiente escolar pelos sujeitos (alunos, professores, pais, equipe pedagógica, equipe de gestão e auxiliares de serviços de educação básica) no contexto das desigualdades contemporâneas e, de modo específico, das desigualdades escolares. E ainda, compreender, a partir de uma observação participante efetuada em uma escola pública do ensino fundamental e médio da rede estadual de Montes Claros, as relações instituídas entre os sujeitos no cotidiano escolar e seus efeitos na trajetória escolar dos alunos; além de Identificar as principais percepções dos alunos, professores, equipe pedagógica, equipe de gestão e auxiliares de serviços de educação básica no que tange à discriminação, estigma e retraimento no ambiente escolar. Durante o processo de análise, procurou mapear os principais fundamentos clássicos e contemporâneos acerca do tema das desigualdades nas Ciências Sociais. Nesse bojo, delimitou-se a análise sobre as desigualdades educacionais na cidade de Montes Claros (MG) e no Brasil. A estratégia metodológica concentrou-se no âmbito da pesquisa qualitativa com ênfase na observação participante - caminho perseguido para ajudar na aproximação dos sujeitos investigados. As entrevistas semiestruturadas, a análise documental, as conversas e escutas nos corredores, na sala de supervisão, na sala dos professores e a participação no cotidiano escolar constituíram a principal base de análise. Avaliando os achados da pesquisa, infere-se que, apesar dos avanços no sistema educacional brasileiro, a partir da Constituição de 1988, as desigualdades escolares e educacionais parecem tender a se multiplicar, e a face perversa advinda de tal quadro se manifesta a partir da proliferação do estigma e da discriminação. |