Análise comparativa dos mapeamentos de suscetibilidade à inundação, nas sub-bacias Rio da Prata do Mendanha e Campinho, município do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21096 |
Resumo: | O estudo acerca dos eventos de inundação está sempre em voga nas pesquisas científicas, tornando-se cada vez mais uma temática multidisciplinar. A ciência é capaz de analisar os diversos e complexos fatores para ocorrência das inundações e trazer diversas respostas para sua resolução ou tentativas de mitigação. A presente pesquisa possui como objetivo identificar as áreas suscetíveis à inundação nas sub-bacias Rio da Prata do Mendanha e Campinho, nos municípios do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu. O município do Rio de Janeiro convive historicamente com inundações com inúmeros prejuízos sociais e econômicos datados desde o século XVII. A área estudo encontra-se na Área de Planejamento V (AP5), popularmente conhecida como Zona Oeste, local que possui diversas problemáticas em sua infraestrutura urbana e, pouco explorada em estudos acadêmicos na temática de inundação. Para que atinja os objetivos a presente pesquisa utilizará dados do Projeto RJ-25, desenvolvido pelo IBGE, entre os quais estão hidrografia, pontos cotados, curvas de nível. Limites de sub-bacias foram gerados de forma semiautomática. Informações sobre AP5 e dados de uso e cobertura da terra de 2017 foram disponibilizados por Data Rio e INEA. Dados dos Censos 2000 e 2010 para compreensão das mudanças socioeconômicas na área de estudo. Dados de eventos extremos de precipitação ocorridos em 1998, 2000, 2010, 2018 e 2019. Além disso, foram analisados os processos erosivos que influenciam a suscetibilidade. Para identificação das áreas suscetíveis a inundação foi utilizado o modelo HAND, capaz de demonstrar tais áreas de acordo com a altimetria do terreno. O modelo utiliza como base um Modelo Digital de Terreno Hidrologicamente Consistido. Para validação dos resultados da modelagem foram utilizados dados do CPRM e a realização de trabalhos de campo. Os resultados obtidos foram satisfatórios, identificando detalhadamente e demonstrando que ao todo são 7,33 km2 de áreas suscetíveis à inundação, tendo o bairro de Campo Grande (RJ) com 4,54 km2, o maior quantitativo de suscetibilidade. |