A influência da fadiga mental no comportamento tático, no perfil motor e na cognição de jogadores de futebol de elite da categoria sub 17

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Martins Filho, Celso Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8261
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a influência da fadiga mental no comportamento tático jogadores de futebol, assim como verificar se variáveis físicas e cognitivas também apresentam alteração após tal fenômeno. Para tanto, foi realizado um estudo exploratório com atletas de uma equipe de jogadores sub-17 de um time de elite localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados da pesquisa foram apresentados em dois artigos científicos. O primeiro artigo apresenta os principais protocolos utilizados na avaliação dos efeitos da fadiga mental no desempenho de atletas, por meio de uma revisão sistemática de literatura. Como resultado do primeiro artigo, verifica-se o uso do método Stroop como mais prevalente nos estudos voltados para a identificação da fadiga mental em atletas. o segundo artigo corresponde a um estudo exploratório no qual foram aplicados testes de comportamento tático, desempenho físico e cognitivo selecionados para a coleta de dados foram: Comportamento tático FUT-SAT; Desempenho físico YoYo Recovery 2; Desempenho cognitivo Design Fluency Test. Pela facilidade de aplicação e reprodutibilidade optamos pelo Stroop Test. Usamos como protocolo de fadiga mental durante 35 min (30 x 60s de estímulo com intervalo de 10s entre os testes). Utilizamos escalas paramétricas para ajudar a identificar a fadiga mental e uma possível alteração de humor nos participantes. Nos dias que aplicamos os testes depois do protocolo de fadiga mental, utilizamos a VAS antes do protocolo de fadiga mental e ao final repetimos a VAS. Os resultados do segundo artigo indicam que a fadiga mental reduz o desempenho de jogadores de futebol. Conclui-se que a pesquisa sobre os efeitos da fadiga mental no desempenho de atletas ainda é incipiente e são necessárias pesquisas mais amplas, que possam validar os resultados deste estudo, bem como contribuir com a construção de protocolos de redução da fadiga mental entre atletas