Excesso de peso materno pré-gestacional, ganho de peso na gestação e interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7331 |
Resumo: | Apesar do vasto conhecimento acerca dos benefícios da amamentação para a saúde materno-infantil, muitos esforços ainda são necessários para que sua freqüência e duração atinjam valores ideais no país, sobretudo no que tange o aleitamento materno exclusivo. Paralelamente, pesquisas nacionais apontam para um expressivo percentual de excesso de peso entre mulheres em idade reprodutiva. Estes cenários têm-se mostrado convergentes, na medida em que existem algumas evidências acerca da associação entre excesso de peso na mãe e aspectos da amamentação. Buscando contribuir para essa temática, o presente estudo buscou investigar as relações entre excesso de peso materno pré- gestacional, ganho de peso na gestação e interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida. Trata-se de um estudo seccional, inserido em uma coorte prospectiva, envolvendo 592 mulheres adultas no pós- parto imediato e seus respectivos recém-nascidos, atendidos em quatro unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Foram utilizados dados da primeira entrevista deste seguimento, obtidos entre junho de 2005 a julho de 2008. O status de amamentação foi aferido por recordatório de 24h. Considerou-se Interrupção Precoce do Aleitamento Materno Exclusivo (IPAME) a oferta de água, chá, suco, outro tipo de leite ou outros alimentos. Utilizou-se o Índice de Massa Corporal pré-gestacional, categorizado segundo os pontos de corte para mulheres adultas da Organização Mundial de Saúde. O ganho de peso na gestação foi classificado de acordo com as diretrizes do Institute of Medicine. Para as análises foram utilizados modelos de regressão logística, estimando-se as razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de 95% de confiança, bem como p-valores, para as associações investigadas. Observou-se uma prevalência de 22,6% de IPAME na amostra. Mulheres obesas apresentaram 2,14 (p=0,01) vezes mais chances de IPAME no primeiro mês pós-parto, comparadas às eutróficas. Mulheres com sobrepeso e obesas, que excederam o limite de ganho de peso gestacional recomendado, apresentaram chances de IPAME equivalentes a 2,11 (p=0,03) e 3,10 (p=0,01), respectivamente, comparadas à categoria de referência (eutróficas com ganho de peso adequado na gestação). Os achados do presente estudo ressaltam a importância do estado nutricional adequado no período pré- concepção, e do ganho de peso recomendado durante a gravidez, para o estabelecimento exitoso da amamentação exclusiva |