Juventudes e experiências estéticas: artes de dizer se em uma escola de Arte e Tecnologia
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10686 |
Resumo: | Esta pesquisa se propõe a investigar os modos com que jovens das camadas populares dizem de si na escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum! . A produção audiovisual, como uma forma de escrever o mundo (JOBIM E SOUZA & SALGADO, 2008), é considerada nesta pesquisa um tipo de representatividade performática e teatralizada (SIBILIA, 2014) dos jovens, distante dos modelos estigmatizados que os associam aos problemas sociais. Mediante a necessidade de se estudar a condição juvenil relativo aos processos históricos e às estruturas sócio-econômicas, autores como Pais (1990; 2003; 2005), Maffesoli (2006, 2007 e 2010), Dayrell (2003), Carrano (2001; 2009), entre outros, apontam a importância de se analisar as trajetórias juvenis a partir de um olhar microssociológico, ou de um olhar para o cotidiano, buscando, assim, fazer do campo um lugar de descobertas e não de meras constatações. Este estudo apresenta performances e experiências estéticas de jovens expressas nos vídeos que produziram, bem como nas pequenas práticas cotidianas e nas conversas que tivemos. Algumas histórias de vida dos sujeitos pesquisados demonstram uma realidade de exclusão social. Contudo, ao mesmo tempo, esses jovens expressam-se por diferentes meios e linguagens, transgredindo o dito, o formal e o normativo a partir de estéticas juvenis contemporâneas. Sejam nas narrativas orais, imagéticas, audiovisuais ou traçadas pelo jet que picha o muro, esses jovens fabricam diferentes modos de dizer de si e de narrar suas trajetórias biográficas |