Juventudes e experiências estéticas: artes de dizer se em uma escola de Arte e Tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gonçalves, Roberta de Jesus Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10686
Resumo: Esta pesquisa se propõe a investigar os modos com que jovens das camadas populares dizem de si na escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum! . A produção audiovisual, como uma forma de escrever o mundo (JOBIM E SOUZA & SALGADO, 2008), é considerada nesta pesquisa um tipo de representatividade performática e teatralizada (SIBILIA, 2014) dos jovens, distante dos modelos estigmatizados que os associam aos problemas sociais. Mediante a necessidade de se estudar a condição juvenil relativo aos processos históricos e às estruturas sócio-econômicas, autores como Pais (1990; 2003; 2005), Maffesoli (2006, 2007 e 2010), Dayrell (2003), Carrano (2001; 2009), entre outros, apontam a importância de se analisar as trajetórias juvenis a partir de um olhar microssociológico, ou de um olhar para o cotidiano, buscando, assim, fazer do campo um lugar de descobertas e não de meras constatações. Este estudo apresenta performances e experiências estéticas de jovens expressas nos vídeos que produziram, bem como nas pequenas práticas cotidianas e nas conversas que tivemos. Algumas histórias de vida dos sujeitos pesquisados demonstram uma realidade de exclusão social. Contudo, ao mesmo tempo, esses jovens expressam-se por diferentes meios e linguagens, transgredindo o dito, o formal e o normativo a partir de estéticas juvenis contemporâneas. Sejam nas narrativas orais, imagéticas, audiovisuais ou traçadas pelo jet que picha o muro, esses jovens fabricam diferentes modos de dizer de si e de narrar suas trajetórias biográficas