Audiolivros e edição: projeto acústico-editorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Rafael de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8869
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo identificar os elementos editoriais na composição material de audiolivros digitais brasileiros, a partir do conceito de projeto acústico-editorial , proposto para dar conta do processo de produção das obras sonoras, considerando tambémo conjunto de agências humanas e não-humanas. Para tanto, recorremos à revisão bibliográfica para abordar os diferentes conceitos de audiolivro e tomá-lo como mídia por si só, e não como formato secundário derivado do livro impresso. Com a pesquisa documental, buscamos apresentar dados do mercado de audiolivros dentro e fora do país no sentido de contextualizar o estudo e o próprio produto editorial. Como trabalho de campo, por meio de observação de gravações e realização de entrevista, foram estudadas duas editoras que produzem obras sonoras, uma no Brasil e outra na Inglaterra das quais extraímos dois esquemas de fluxos de produção. Ademais, a partir da descrição de oito audiolivros, edições sonoras de romances escritos por autores brasileiros e produzidos por editoras nacionais, nós apresentamos e aprofundamos elementos do projeto acústico-editorialcomo paratextos, performance dos intérpretes, efeitos sonoros, dispositivos de navegação e orientação, mudanças no conteúdo verbal e erros. Ao final, tratamos das escolhas editoriais realizadas e suas implicações para pensarmos as textualidades sonoras, o que permite a compreensão do que chamamos de projeto acústico-editorial