Padronização de metodologia para a identificação de perfil genético de impressões papilares impregnadas com reveladores químicos empregados na Perícia Criminal Militar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alem, Ludmila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8676
Resumo: As impressões papilares são os vestígios mais inveterados presentes na história da humanidade. Registros datam de 7000 anos a.C. no período Neolítico e uma das primeiras tomadas de impressões papilares como forma de identificação ainda que rudimentar é datada de aproximadamente 1955 anos a.C. na antiga Babilônia. A necessidade de diferenciar os indivíduos tanto na esfera civil como criminal impulsionou a criação de um sistema de identificação baseado nas impressões digitais. Contudo, tratando-se de impressões digitais em local de crime, é necessário ressaltar que essas são os vestígios mais frágeis encontrados e estão sujeitas a uma extensa gama de contaminantes provenientes do próprio local ou ainda a uma perturbação macroscópica de suas formas, ocasionando a perda de pontos necessários à identificação pelas vias papiloscópicas. Por conseguinte, considerando a casuística da criminalística de modo geral, o aproveitamento desse tipo de vestígio biológico em outra área investigativa se faz oportuno. Este trabalho objetivou avaliar a possibilidade de obtenção de perfil genético a partir de impressões digitais coletadas nos suportes de vidro, metal e papel, e reveladas com alguns dos reveladores datiloscópicos comumente empregados na Perícia Criminal Militar (pó magnético preto, pó volcano preto e cianoacrilato). As amostras foram submetidas a análises por PCR em tempo real utilizando o kit InnoQuant<sup>®</sup> (InnoGenomics Technologies, LLC) e posteriormente à análise de regiões STR por eletroforese capilar utilizando o kit AmpFlSTR<sup>®</sup> MiniFiler em analisador genético ABI Prism<sup>®</sup> 3500 (Life Technologies Corporation<sup>©</sup>). Ainda, foram realizadas análises morfológicas empregando as técnicas de Microscopia de Contraste de Fase e coloração nuclear com DAPI e visualização no microscópio de fluorescência objetivando-se a avalição das impressões papilares ao nível celular. Foi possível obter perfil genético da maioria das amostras testadas sendo que o teste estatístico aplicado (Kruskal-Wallis) indicou existir diferença significativa entre os grupos avaliados (p < 0,05). O suporte de papel revelou-se o menos suscetível à recuperação de perfis genéticos. O revelador cianoacrilato apresentou-se como o mais indicado para a revelação de impressões digitais quando da intenção de analisar estes vestígios geneticamente.