Avaliação da efetividade do tratamento de pacientes co-infectados HCV-HIV com as terapias combinadas interferon + ribavirina e peginterferon + ribavirina.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4506 |
Resumo: | A hepatite aguda por HCV evolui, na maioria dos casos, para hepatite crônica. E uma parte desses pacientes pode sofrer progressão até cirrose e apresentar complicações, como hipertensão portal, insuficiência hepática e hepatocarcinoma. A infecção pelo HIV interfere e modifica a história natural da hepatite crônica C e está associada à alta de viremia do HCV e à aceleração da doença hepática. O objetivo principal do tratamento é a erradicação do vírus, para evitar a progressão à cirrose hepática e o desenvolvimento de suas complicações. Este estudo teve como objetivo avaliar a efetividade do tratamento de pacientes co-infectados HCV/HIV com as terapias combinadas interferon + ribavirina e peginterferon + ribavirina recomendadas pelo Ministério da Saúde. A efetividade foi medida pela sobrevivência dos pacientes co-infectados HCV/HIV, particularmente os portadores de HCV genótipo 1 (G1), genótipo 2 (G2) e genótipo 3 (G3) submetidos às terapias combinadas. A análise foi realizada através do modelo de Markov. O trabalho apresenta, em seus capítulos, estudos sobre estágios evolutivos da hepatite C crônica, elementos do gerenciamento do tratamento da hepatite C crônica e avaliação da efetividade das terapias combinadas. Os resultados apontam a maior efetividade dos tratamentos com base no peginterferon. Entre os pacientes de genótipo 1 de HCV tratados com terapia combinada de peginterferon + ribavirina, 23,2% foram responsivos ao tratamento e entre os portadores do genótipo 2, forem responsivos 49,7%. Enquanto o tratamento com interferon + ribavirina obteve resultados mais discretos, 5.6% dos pacientes com genótipo 1 e 16,2% dos pacientes com genótipos 2 e 3 foram responsivos. O retratamento com peginterferon + ribavirina dos pacientes não responsivos e reincididos à terapia com interferon + ribavirina apresentou os seguintes resultados: 55,8% de responsivos entre os portadores de genótipos 2 e 3 e de 13,6% nos portadores de genótipos 1 de HCV. Com relação à sobrevida, após dez anos a taxa de sobrevida dos pacientes tratados com interferon + ribavirina foi de 38,3% para os pacientes com genótipo 1 e 44,56% naqueles portadores de HCV de genótipos 2 e 3; e nos pacientes submetidos ao tratamento com peginterferon + ribavirina foi de 48,58% nos de genótipo 1 de HCV, 63,13% nos pacientes de genótipo 2 e 3 de HCV. A taxa de sobrevivência dos pacientes submetidos a retratamento com peginterferon + ribavirina foi de 47% para os pacientes com genótipo 1 e 68,17% para pacientes portadores de HCV de genótipos 2 e 3. |