Avaliação da sobrevida de pacientes adultos submetidos a revascularização miocardica utilizando a técnica de ligação probabilística de bases de dados
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8606 |
Resumo: | A revascularização miocárdica é o procedimento terapêutico cardiológico mais realizado no mundo. Ainda carecem dados nacionais em relação à mortalidade no curto e médio prazo após procedimentos de revascularização miocárdica pelo Sistema Único de Saúde(SUS). Foi realizada coorte retrospectiva de todos os pacientes hospitalizados submetidos aos procedimentos relacionados ao tratamento da doença arterial coronariana pelo SUS e inseridos no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do período de 01 de Janeiro de 2001 a 30 de Novembro de 2007. Para avaliar os preditores de sobrevida dos pacientes foi usado o modelo de Cox com o cálculo da razão de risco (RR), além do intervalo de confiança de 95% (IC95%). Foram analisados 261.095 pacientes submetidos a 303.945 procedimentos de revascularização, 64,93% eram do sexo masculino com a média de idade de 61,67±10,77 anos. Da coorte total, 39,33% dos pacientes foram submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica e a taxa de mortalidade global foi de 14,9%, sendo que a mortalidade em 30 dias foi de 5,2%. Os pacientes submetidos à cirurgia apresentaram taxa mais elevada de mortalidade de 30 dias em comparação aos pacientes em tratamento percutâneo (7,83% versus 3,49% - p<0,0001) e as mulheres apresentaram maior mortalidade em 30 dias em comparação aos homens (6,22% versus 4,64% - p<0,0001). Os pacientes sobreviventes tinham média de idade menor do que os que faleceram (61,38±10,7 versus 66,82±10,5 - p<0,0001). Na análise multivariada da sobrevida, o sexo feminino (RR=1,0224, IC95%=1,0015 a 1,0438 p=0,035), a idade(a cada ano de acréscimo) (RR=1,0461, IC95%=1,0450 a 1,0471 - p<0,0001) e a realização de procedimento cirúrgico de revascularização (RR=1,4136, IC95%=1,3857 a 1,4421 - p<0,0001) foram significativos. Em uma análise de vida real, evidenciamos que a idade e o sexo feminino foram preditores de óbito em 30 dias e da sobrevida geral. Em relação a modalidade do procedimento, os pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica apresentaram maior mortalidade em 30 dias e menor sobrevida geral comparativamente com os submetidos ao tratamento percutâneo. |