Palavra que agride, palavra que convoca: Ricardo Lísias e o nome próprio entre desastre e acontecimento
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18472 |
Resumo: | Através dos conceitos de desastre, segundo Blanchot (2016), e de acontecimento, segundo Deleuze (2015), este texto busca pensar o uso do nome próprio em Ricardo Lísias como um meio de assimilação ética, estética e política da instabilidade e da tensão instauradas por golpes, seja em seus aspectos individuais ou coletivos. Para tanto, propõe-se uma investigação em torno do caráter performático da obra de Lísias, sobretudo a partir de sua obra autoficcional, para estabelecer como que dois momentos ético-estético-políticos: o momento da concentração e o momento do dissenso. O primeiro momento, sobretudo intensivo, é derivado do conto Concentração, de Lísias (2015), e o segundo, sobretudo político, do conceito de Jacques Rancière (1996, 2012). São operações que se comunicam com o que esta dissertação identifica em Lísias com o nome de agressão e convocação: trata-se de um modo de pensar a literatura em relação ativa e provocadora (às vezes ofensiva) com a conjuntura social e política, no sentido de fazer surgir novos campos de possíveis, novas possibilidades de vida. |