Por uma espreita infantil: fazer-se professora entre os movimentos do imperceptível
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10790 |
Resumo: | Esta dissertação é uma pesquisa a partir das contingências, de um estado de coisas, experiências, imprevistos que perpassaram a autora, retratada no personagem conceitual da professora-cartógrafa, entre o processo de mestrado e a experiência como professora de Educação Infantil. A partir das experiências em escolas públicas, com crianças, encontrei com a filosofia de Gilles Deleuze, Felix Guattari, Suely Rolnik e outros pensadores e poetas, os conceitos para elaborar um exercício de pensar uma produção e liberação de forças criativas para a vida na educação. Através de noções como cartografia, desejo, agenciamento, devir, espreita, linhas de fugas, se apresentam aberturas para experienciar um trajeto dinâmico que foi se moldando no processo de imersão. Trata-se de uma experimentação cartográfica que exprime, por entre as palavras, cenas que ocorreram com professoras e crianças, compartilhadas através de entrevistas de áudio e em escritos descritas em cenas-epígrafes ou notas epigrafadas, como anotações cartográficas que fiz no decorrer deste estudo e que me provocaram questionamentos como: O que passa em uma escola de Educação Infantil que se mistura, entremeia entre adultos e crianças no cotidiano escolar, sem hierarquias? Que tipo de relação nos permite perceber o imperceptível? . Costurou-se a noção de espreita infantil, relacionada aos conceitos de devir-criança, devir-animal, devir-imperceptível, que se aproxima das experiências vividas nas cenas. Através das cenas, a busca de uma preparação para o inusitado levou a uma postura conceitual de esperar pelo inesperado, a partir de um devir-imperceptível, em que a professora-cartógrafa se investe da figura do anômalo, em Deleuze e Guattari, do andarilho, da feiticeira. Repousa nessas figuras o estilo que se busca para o fazer-professora que se desloca da hierarquização das instituições e põe a professora em estado de espreita infantil, que permite acessar o imperceptível dos encontros |