Sistemática filogenética e paleobiologia do gênero Cartelles (Primates: Platyrrhini: Atelidae) do Quaternário do Brasil
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23592 |
Resumo: | A família Atelidae possui 29 espécies viventes que ocupam o posto de maiores primatas do Novo Mundo em consideração ao tamanho corporal. Os membros viventes dessa família estão reunidos em dois grupos: Alouattinae e Atelinae. Dentro de Alouattinae ocorre um único representante atual, (Alouatta), esse gênero é o que possui maior número de espécies (16) e maior distribuição geográfica, que se estende do México a Argentina; Atelinae por sua vez conta com três gêneros viventes (Lagothrix com quatro espécies, Ateles com sete espécies e Brachyteles com duas espécies de ocorrência restrita ao Brasil). A descoberta de fósseis da família Atelidae tem adicionado informações importantes para o entendimento da diversidade e evolução dos primatas do Novo Mundo, tornando essa linhagem uma das mais representadas do Quaternário. No entanto, a afinidade de alguns espécimes fósseis com os taxa viventes é matéria de discussão e atualmente, diferentes pontos de vista têm sido propostos para explicar as relações evolutivas dos atelídeos. Na presente tese, um novo fóssil de um atelídeo de grande porte composto por um crânio, dentário esquerdo, úmero direito e outros materiais pós- cranianos encontrado em uma caverna brasileira é descrito, e o estudo desse novo material fornece uma oportunidade para testar hipóteses de relações evolutivas e dessa forma contribuir para preencher as lacunas sobre a história evolutiva desses primatas. Os resultados apresentados respondem quais relações evolutivas podem ser reinterpretadas à luz da descrição de um novo espécime bem como das implicações da avaliação de feições patológicas identificadas no fóssil Cartelles coimbrafilhoi. Além disso, informações paleobiológicas e paleoecológicas do novo espécime auxiliam a delinear novas ideias sobre a história biogeográfica e ecológica desses primatas durante o Pleistoceno. |