Avaliação de metodologias de cálculo de taxa de drenagem em cenários com a utilização de telhados convencionais e telhados verdes
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18317 |
Resumo: | O objetivo deste projeto foi analisar cenários de vazões efluentes, como critérios de incentivos fiscais nos serviços de manutenção e operação da rede de drenagem urbana em um loteamento localizado no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A metodologia utilizou ferramentas de geoprocessamento para produção de dados de uso e ocupação do solo no cenário atual, e para definição prospectiva foram consideradas áreas de telhados verdes, como medidas compensatórias da urbanização na região. Foram utilizados dados da Secretaria Municipal de Urbanismo, e o cadastro da rede de águas pluviais da Fundação Rio-Águas, da cidade do Rio de Janeiro, que sobrepostos geraram no cenário atual vazões médias de 6,74 litros por segundo nos lotes e uma vazão no final da rede de 605 litros por segundo, considerando-se um tempo de recorrência de 10 (dez) anos e a aplicação do método racional modificado por Ulysses M.A. Alcântara. Após a implantação da medida compensatória do telhado verde nas edificações da microbacia, foram obtidas vazões médias de 4,08 litros por segundo (redução de 39% da vazão atual), e uma vazão na saída da rede de 448,56 litros por segundo (redução de aproximadamente 26% da vazão), para o período “seco”, e vazões médias de 6,08 litros por segundo (redução de 10%), com vazão ao fim da rede de 573,57 litros por segundo (redução de aproximadamente 5%) no período “úmido”. Para obtenção do incentivo fiscal, referente aos valores arrecadados de manutenção e operação da rede, foram calculadas as taxas de drenagem por metodologias específicas, e considerados os valores obtidos pelo método “Equivalent Residential Unit”, por demonstrarem uma arrecadação eficiente e igual ao orçamento de manutenção do sistema. Para o cenário atual, foram encontrados os valores máximos de R$676,14 (141,88 USD) e mínimos de R$42,82 (8,99 USD), com desvio padrão de R$128,28 (26,92 USD), variando de acordo com a impermeabilização e tamanho dos lotes. Após a implantação do telhado verde, as taxas calculadas e encontrados os valores médios de R$158,52 para o período “seco” e valores médios de R$ 248,75 para o período “úmido”. Pode-se concluir que a redução média na cobrança da taxa de drenagem com a aplicação de telhado verde foi de 16% em relação ao cenário atual. A redução citada favorece avaliações de cobrança à população de um incentivo fiscal pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, com vistas à definição de estratégias de políticas públicas. |