Efeitos dos exercícios de vibração de corpo inteiro e da auriculoterapia no desempenho funcional em indivíduos com osteoartrite de joelho

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Kütter, Cristiane Ribeiro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
• Palavras-chave em Português: Mechanic vibration; Traditional Chinese Medicine; Balance; Flexibility; Muscle strength; Vibração mecânica; Medicina Tradicional Chinesa; Equilíbrio; Flexibilidade; Força muscular; Joelho Doenças; Osteoartrite do Joelho; Medicina chinesa; Auriculoterapia; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14989

A osteoartrite do joelho (OAJ) é uma doença degenerativa da articulação do joelho e uma das formas mais comuns de osteoartrite, sendo incapacitante e com alta prevalência em todo o mundo. O OAJ é uma condição crônica comum em idosos acompanhada de (i) limitação funcional, (ii) dor articular, (iii) crepitação, (iv) rigidez, (v) deformidade articular e (vi) fraqueza muscular (principalmente do músculo quadríceps). A OAJ caracteriza-se pela degradação e erosão da cartilagem articular, inflamação da membrana sinovial e formação de osteófitos e lassidão dos ligamentos. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito dos exercícios de vibração de corpo inteiro (EVCI), da auriculoterapia (AT) e da associação dessas duas técnicas (EVCI+AT) ao desempenho funcional de indivíduos com OAJ. Assim, a hipótese é que o EVCI e/ou a AT (associados ou isolados) podem ser uma estratégia de segurança e viável para melhorar a funcionalidade dos indivíduos com OAJ. Este estudo transversal e cruzado foi aprovado pelo Comitê de Ética e as intervenções foram realizadas de 2013 a 2016. Os indivíduos (120, sendo 14 homens e 106 mulheres) foram alocados em 6 grupos: grupo de AT (GAT), grupo de EVCI (GEVCI) e grupo com a associação das intervenções (GEVCI+AT) e seus respectivos controles (GCAT, GCEVCI, GCEVCI+AT). Nos grupos GEVCI e GEVCI+AT e seus respectivos controles, a intervenção foi realizada duas vezes por semana e no GAT e seu controle, uma vez por semana. Os grupos de controle realizaram o mesmo procedimento dos respectivos grupos submetidos às intervenções, mas com a plataforma oscilante/vibratória (POV) alternada desligada e sem a aplicação de sementes no pavilhão auricular. Os testes/questionários aplicados foram o International Knee Documentation Committee (IKDC), o Short Physical Performance Battery (SPPB) e o teste de flexibilidade anterior de tronco (FAT). O p valor considerado como significativo foi de p≤0,05. Houve melhora da flexibilidade (FAT) antes e depois da primeira sessão de EVCI e EVCI+AT (efeito agudo), e antes da primeira e após a última sessão (efeito cumulativo). No que diz respeito ao IKDC, não houve mudança significativa em nenhum dos grupos estudados (efeitos agudos e cumulativos). Com relação à funcionalidade (SPPB), mudanças significativas foram observadas no GEVCI e GEVCI+AT (efeito cumulativo). Em conclusão, o EVCI sozinho ou associado à AT pode ser uma estratégia segura e viável para melhorar a flexibilidade de indivíduos com OAJ. Os EVCI também foram capazes de melhorar a funcionalidade dos indivíduos com OAJ por meio da análise do SPPB. Estes efeitos poderiam estar relacionados com respostas neuromusculares devido as intervenções utilizadas. Também foi possível a elaboração de protocolos para aplicações clínicas.