Magicaturas: estratégias retóricas da afirmação de si pela fotografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Edney Clemente de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8394
Resumo: Esta tese se estrutura a partir da categoria magicatura: estratégias retóricas às quais todo indivíduo recorre, seja de forma intuitiva ou consciente, para "impressionar/convencer". Seu sucesso se dá em parte por empatia, noutra parte por inferência, prescindido de comprovação. O objeto de análise as interações simbólicas descortina o comportamento humano, ao operar como linguagem pela qual os atores conseguem significar. Como base teórica, os estudos de Erving Goffman, Richard Schechner e Victor Turner permitem estruturar os comportamentos sociais, enquanto em Clifford Geertz, encontra-se a interlocução necessária para compreender as magicaturas na relação agência versus estrutura. Antes de iniciar a delineação da categoria, foram definidas diversas formas para as magicaturas: fotográficas, textuais; escriturísticas; incorporadas; de emblema; de autoridade; de relacionamento; icônicas; de desempenho; de formação; e, por fim, as magicaturas de consumo. O recorte epistemológico observado foram as 'magicaturas fotográficas' praticadas por alunos de fotografia, tendo como suporte metodológico as abordagens utilizadas no campo da Antropologia Visual. Por meio da proposta de elaboração de magicaturas a partir de seus tipos, obtivemos o corpus da pesquisa, o qual nos permitiu analisar como os atores operaram cada tipo de proposição, confirmando as expectativas de que magicaturas são, de fato, afirmações de si elementares e necessárias na maior parte das interações.