Caracterização anatômica de Rhinoptera provenientes da costa brasileira

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Nascimento, Paula Fernanda Moura do
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Biociências
• Palavras-chave em Português: Batoidea; Myliobatiformes; Rhinoptera bonasus; Rhinoptera brasiliensis; Morfology; Molecular Biology; Morfologia; Biologia molecular; Arraia (Peixe) - Morfologia; Arraia (Peixe) - Aspectos moleculares; Anatomia comparada; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16221

Os Batoidea formam um dos grupos de Elasmobranchii mais bem representados no litoral brasileiro, apresentando inúmeras espécies distribuídas nas ordens Pristiformes, Torpediniformes, Rhinobatiformes, Rajiformes e Myliobatiformes. Embora muito abundantes e com algumas das ordens relativamente bem estudadas sob o ponto de vista taxonômico, alguns táxons permanecem pouco conhecidos. O presente estudo tem como objetivo principal comparar espécimes de duas espécies encontradas na costa brasileira, <i>Rhinoptera brasilienses</i> Müller, 1836 e <i>Rhinoptera bonasus</i> (Mitchill, 1815), usando dados morfológicos e moleculares. Nossos resultados morfológicos validam a existência de duas espécies que se diferem principalmente pelo número e pela forma das placas dentárias, onde <i>Rhinoptera bonasus</i> apresenta de 6 a 8 fileiras de placas dentárias, a fileira central aproximadamente duas vezes maior que as fileiras adjacentes e <i>Rhinoptera brasilienses</i> possui de 8 a 10 fileiras sendo a fileira central de tamanho similar das fileiras paralelas. Os resultados de nosso estudo molecular, obtidos do sequenciamento da parte codificante do gene mitocondrial 16S, se mostrou diferente do resultado morfológico, apontando para a existência de uma única espécie. Devido à contradição entre os dados morfológicos e moleculares, se faz necessário um estudo mais aprofundado, preferencialmente com todos os outros representantes do grupo, assim validando as espécies e confirmando os caracteres que as distinguem.