Pesquisa-formação no Colégio Municipal Estephânia de Carvalho: entrelaçando narrativas, experiências e (trans)formações
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10029 |
Resumo: | Inserido no Programa de Pós-Graduação Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ), o presente trabalho dissertativo focaliza pesquisa-formação desenvolvida no Colégio Municipal Estephania de Carvalho (COMEC), localizado no bairro Laranjal em São Gonçalo. O objetivo consistiu em promover espaçostempos de troca de experiências e (re)construção coletiva de memórias da escola e da história de vida de sua patrona, a professora Maria Estephania Mello de Carvalho, por meio de seis oficinas desenvolvidas com dois grupos, uma turma de 7º ano, e a seguir, um grupo misto de alunos do II segmento do ensino fundamental. Primeiramente foi realizada uma pesquisa sobre educadores que se destacaram na cidade de São Gonçalo, usando fontes de jornais e internet. Assim, durante a revisão de literatura, foi definida a destacada educadora Estephania de Carvalho, pelo motivo da principal praça da cidade e um colégio municipal receberem seu nome em homenagem, ao mesmo tempo em que se observa que sua história de vida se entrelaça com a história da educação gonçalense. A partir da abordagem (auto)biográfica, nosso referencial teórico-metodológico afirma uma forma de fazer pesquisa que se traduz na pesquisa-formação, trabalhando com os conceitos de destacada educadora, experiência, lugar de memórias, entre outros. Acima de tudo, vemos o COMEC como um lugar de memórias, um espaço potente para produzir e guardar histórias que, ao serem ressignificadas, valorizam a escola e seus sujeitos. Com isso, buscamos promover espaços de produção de narrativas e experiências, por meio de oficinas nas quais a formação de todos os envolvidos, inclusive do pesquisador, se fizeram presentes, enquanto reescrevemos e ressignificamos a história da escola, dos seus alunos e de sua patrona. Identificamos, assim, um universo pouco explorado na escola, no qual a escuta atenta das histórias de vida dos alunos potencializou sua valorização, isso se deu enquanto entrelaçávamos a história da escola e da educadora Estephania de Carvalho. Foi reafirmado que a história local é importante para entender como a escola se encontra hoje e mostrar que o ambiente escolar pode extrapolar os conteúdos escolares, ampliando a concepção da educação ao longo da vida. |