O estranho e o duplo na literatura e no cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Camargo, Selma de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17361
Resumo: Esta tese aborda o tema do estranho e do duplo através da articulação entre a psicanálise, a literatura, e o cinema. Realizamos uma pesquisa bibliográfica na obra de Sigmund Freud, Jacques Lacan, demais autores psicanalistas e de outras áreas afins, visando os textos que tematizam o estranho, o duplo e os conceitos que se articulam com esse tema. Selecionamos os seguintes textos literários e filmes para abordarmos as diferentes representações do duplo: – O outro como sósia: o conto William Wilson (1839) de Edgar Allan Poe e o filme Profissão repórter (1975) de Michelangelo Antonioni; – O outro como reflexo no espelho: o romance O retrato de Dorian Gray (1891) de Oscar Wilde e o filme O estudante de Praga (1913) de Stellan Rye e Paul Wegener; – O Outro como figura ameaçadora: o conto fantástico O horla (1886) de Guy de Maupassant e o filme A coisa (2011) de Matthijs van Heijningen Jr. Esse tema tem se manifestado de várias formas nos textos literários: sósia, sombra, eco, gêmeos, imagem obtida no retrato e reflexo no espelho. O eu como duplo sob a forma de sósia é inaugurado pelo Anfitrião de Plauto. Inclusive, Lacan diz no Seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise, que foi Plauto quem introduziu sósia.