Bricolagens praticadas nas políticaspráticas de currículos nos cotidianos escolares
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10452 |
Resumo: | Movidos pela nossa curiosidade epistemológica e política, tecemos nesta tese uma reflexão em torno das políticas e práticas de currículos que buscamos fazer emergir dos espaçostempos escolares a partir das bricolagens praticadas por professoras em seus cotidianos de atuação, a partir do trabalho e das formulações de autores como Boaventura de Sousa Santos, José Machado Pais, Nilda Alves, Stephen Ball, Michel de Certeau, entre outros. Entendendo essas políticaspráticas como tecidas por sujeitos praticantes e pensantes em suas múltiplas artes de fazer, trazemos à tona noções e conhecimentos docentes que emergiram das conversas que tivemos ao longo do desenvolvimento da pesquisa, realizada junto a um grupo de professoras da Rede Municipal de Três Rios-RJ. O objetivo principal foi o de compreender os processos de tessitura dos currículos pensados e praticados e sua relação com a produção de políticaspráticas a partir dos diferentes usos de propostas curriculares oficiais. A perspectiva teórico-política-epistemológica- metodológica da pesquisa nos/dos/com os cotidianos, pautada pelo sentimento do mundo, muniu nosso mergulho e prática de uma arqueologia das existências invisíveis presentes nas práticas narradas pelas professoras. Elegemos para tal, as conversas como elemento metodológico. Assim, apostamos nas bricolagens praticadas narradas nas conversas, não como verdades absolutas, mas como reflexões e ações em prol da legitimação dos espaçostempos escolares como lócus de produção e circulação de conhecimentos e da tessitura de políticas e práticas nos currículos pensados e praticados. (In)concluímos esta tese vislumbrando que os currículos são também produtos das conversas e dos diálogos entre saberes que atravessam e são atravessados pela complexidade do mundo tornando as escolas espaços e tempos de circulação e criação de conhecimentos, fazendo-se contexto de pesquisa e contexto de reinvenção política, são, portanto, políticaspráticas cotidianas. As bricolagens praticadas nos cotidianos das escolas e seus contextos de criação curricular trouxeram à tona o uso criativo das regras e produtos que foram dados para consumo das professoras nas relações que tecem e que denotaram que entre o profissional e o profissionalismo reside, nas políticas e práticas das professoras, um caráter individual e coletivo transgressor e politizado, ao experimentarem e praticarem formas excêntricas ou marginais de sociabilidade ou subjetividade em suas políticas e práticas cotidianas |