Cinema Brasiliano: o pensamento eugênico de Edgard Roquette-Pinto através dos filmes de Humberto Mauro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Praça, Guilherme Ferreira Mariano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18232
Resumo: A pesquisa para dissertação tem como objetivo principal a análise de dois filmes dirigidos por Humberto Mauro e orientados por Edgard Roquette-Pinto: O Descobrimento do Brasil (1937) e Argila (1942). Tendo em vista a consolidação da eugenia no início do século XX como uma ciência e um movimento político e social, e pensando Roquette-Pinto como um dos grandes expoentes deste campo no Brasil, as leituras sobre os filmes visam, portanto, à identificação e à reflexão sobre representações da construção de um Brasil eugênico nas obras Para alcançar este objetivo a pesquisa parte de um uma leitura dos longas-metragens tanto pelas imagens quanto pelos diálogos estabelecidos com o seu próprio contexto. Logo, o texto caminha pelas trajetórias de seus produtores, pela cinematografia brasileira da época e, principalmente, pela relação entre a produção de discursos sobre eugenia e os projetos de nação debatidos entre as décadas de 1920 e 1940. Sendo assim, a pesquisa poderá analisar, sob a perspectiva eugênica, que tipo de Brasil se construía no cinema nestas décadas e, destacando a importância das orientações intelectuais de Roquette-Pinto, como os filmes de Humberto Mauro se posicionavam ideologicamente neste contexto político.