Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vanderlei Sebastião de |
Orientador(a): |
Wegner, Robert |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16337
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Resumo: |
Trata da história da antropologia física e das discussões sobre raça e nação no início do século XX, tendo como foco os estudos antropológicos desenvolvidos pelo médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto. De um lado, a tese analisa a interlocução e as controvérsias do antropólogo com escritores brasileiros, como Euclides da Cunha, Manoel Bomfim, Oliveira Vianna, Renato Kehl e Gilberto Freyre, procurando compreender como as polêmicas sobre miscigenação racial, imigração e povoamento do Brasil foram centrais na construção de interpretações, diagnósticos e projetos de reforma nacional. Por outro lado, esse trabalho destaca que sua escrita antropológica foi construída em diálogo com antropólogos físicos, historiadores e eugenistas estrangeiros, sobretudo alemães e norteamericanos, entre os quais se destacavam Charles Davenport, Madison Grant, Eugen Fischer, Rüdiger Bilden e Franz Boas. Um dos argumentos defendidos neste trabalho consiste justamente em destacar que a antropologia de Roquette-Pinto se torna mais inteligível quando analisado o debate internacional envolvendo os estudos antropológicos e as redes intelectuais. Deste modo, a tese é uma contribuição tanto para a história da antropologia no Brasil quanto para a história da circulação de idéias sobre raça, identidade nacional e população em contexto internacional. |