Gestão da Saúde no Brasil no pós Impeachment de 2016: reflexões a partir dos instrumentos de gestão governamental e de planejamento do SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Soares, Lais Godinho Busquet
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19016
Resumo: O presente trabalho, intitulado “Gestão da Saúde no Brasil no pós Impeachment de 2016: reflexões a partir dos instrumentos de gestão governamental e de planejamento do SUS”, trás um estudo acerca da gestão da Política de Saúde no Brasil à luz da teoria social crítica e da contextualização de categorias centrais ao debate: Estado, gestão no capitalismo, Política Social, gestão da saúde, Política de Saúde no Brasil. Trata dos temas em questão a partir do reconhecimento de sua determinação histórica e em sua intrínseca relação com o modo de produção capitalista. Tem como objetivo principal refletir sobre a dimensão ético-política (o campo das finalidades) que envolve o processo de gestão formal da saúde no Brasil em um contexto social particular da história brasileira: o governo de Michel Temer (pós-golpe de 2016 até o ano d 2018). O estudo contou com pesquisa bibliográfica acerca da fundamentação dos pressupostos teóricos de análise e com pesquisa documental (Instrumentos estatais de gestão governamental e de planejamento do SUS). Tendo como horizonte a defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) constitucional, universal, integral, estatal, público e equânime, o presente estudo permite apontar que há uma relação entre os instrumentos de gestão governamental do período em análise e o processo de legitimação ideológica do desmonte do SUS, sinalizando uma direção ético-política alinhada à interesses do capital.