Uma análise da estrutura retórica de um gênero em português: a comunicação em VHF a bordo de navios
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6156 |
Resumo: | O presente estudo tem por objetivos identificar e analisar os movimentos retóricos de comunicações em VHF entre navios, com base no modelo CARS (Create a Research Space) de John Swales (1990), originalmente criado para introduções de artigos de pesquisas; o jargão náutico usado na construção das transmissões e seus propósitos comunicativos subjacentes; além dos elementos lexicais mais recorrentes, neste gênero oral, baseados nos conceitos de Halliday e Hasan (1976, 1989) e Marcuschi (1992, 2002), mais especificamente as repetições encontradas nos textos. As transmissões em VHF descrevem cinco tipos de procedimentos básicos: Troca ( Exchange ), Aviso ( Broadcast ), Perigo ( Distress ), Urgência ( Urgency ) e Segurança ( Safety ). Este estudo foi conduzido com base na análise de trinta e sete textos simulados de comunicações em VHF, que foram traduzidos para língua portuguesa, utilizando como base o Vocabulário Padrão de Navegação Marítima em português. Os textos foram retirados de livros técnicos de inglês marítimo e manuais, utilizados por oficiais de Náutica da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Além disso, foram realizadas quatro entrevistas com profissionais de Ciências Náuticas, para confirmar hipóteses sobre a relevância da comunicação a bordo e o uso do jargão náutico. A análise dos textos revela elementos obrigatórios e opcionais nas transmissões e sugere que as mudanças em suas estruturas são principalmente lexicais. Os resultados mostram, também, que cada movimento possui um conjunto de funções próprias, realizadas pelas escolhas léxico-gramaticais específicas. |