Tempo e Narrativa na História Escolar: práticas docentes e construção de saberes no segundo segmento do ensino fundamental
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19858 |
Resumo: | A pesquisa investigou as práticas de ensino de três professores em duas unidades escolares de Educação na cidade de Niterói/RJ. Problematizamos as atividades profissionais realizadas na sala de aula apoiados na dimensão discursiva, em que os professores atuam através dos saberes docentes que se desenvolvem em diferentes dimensões (saber experiencial, saber científico, saber do ofício) caracterizando autoria pessoal e coletiva em seu saber-fazer. A sala de aula foi investigada enquanto objeto de pesquisa, de forma a conferir junto aos atores sociais o protagonismo de suas estratégias e ações. Assumindo a aula como texto para além da atividade escrita, a metodologia de pesquisa considerou a observação direta na sala de aula a partir de três práticas docentes e indiretamente, através de entrevistas com dois atores sociais, somadas a coleta de um conjunto de materiais produzidos para a realização do trabalho da professora (materiais didáticos autorais e de terceiros, livro didático, planos de curso e de aula, registros das aulas, avaliações) e o caderno de registro de aula do aluno, ambos mobilizados como evidências dos planejamentos e práticas pedagógicas para compreender os caminhos para a estruturação/organização e distribuição de conhecimento histórico nos anos finais do Ensino Fundamental, nos contextos observados. Considerando os regimes de temporalidade e as narrativas históricas como fundamentos para a produção do conhecimento histórico escolar, concluímos que os professores possuem autonomia relativa em seu saber-fazer, de maneira a mobilizarem referenciais temporais que caracterizam epistemologicamente as narrativas históricas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem, onde diferentes vozes polifônicas configuram tensamente um saber específico e personalizado que intenciona tornar perceptíveis e inteligíveis os processos históricos a serem apropriados como aprendizagem escolar, pretendendo fazer do ensino de história uma ferramenta intelectual fundamental para a interpretação e compreensão de mundo dos estudantes. |