Reflexões sobre o amparo e a angústia no (des) acolhimento aos jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Luz, Andréa Gonçalves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17256
Resumo: Esta dissertação busca trazer à reflexão os impasses do desacolhimento de jovens, que viveram por longos anos em abrigos institucionais e ao completarem a maioridade, sem referências sociais e um local para residir após o desligamento institucional, deparam-se com a escassez de políticas públicas e programas de acompanhamento que favoreçam a inserção social, tais situações podem reativar lembranças traumáticas de separações e abandonos vividos por esses jovens. Frente a este cenário, foi possível desenvolver essa pesquisa utilizando como base teórica os estudos de Freud sobre o desamparo original e a angústia na segunda tópica, que comparece como um sinal frente a reação de um perigo eminente, remontando a cena de uma situação primordial da vida do ser humano. Em meio a este processo, foi possível observar que a desinstitucionalização de jovens acolhidos, os remetem a rememoração dos abandonos vividos, evocando a angústia gerada pelo desamparo. Ressaltamos também nesta dissertação, o importante papel das equipes técnicas no desenvolvimento de ações, que possibilitem a autonomia do jovem e a primordialidade na construção de um trabalho em rede.