Reflexões sobre o amparo e a angústia no (des) acolhimento aos jovens
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17256 |
Resumo: | Esta dissertação busca trazer à reflexão os impasses do desacolhimento de jovens, que viveram por longos anos em abrigos institucionais e ao completarem a maioridade, sem referências sociais e um local para residir após o desligamento institucional, deparam-se com a escassez de políticas públicas e programas de acompanhamento que favoreçam a inserção social, tais situações podem reativar lembranças traumáticas de separações e abandonos vividos por esses jovens. Frente a este cenário, foi possível desenvolver essa pesquisa utilizando como base teórica os estudos de Freud sobre o desamparo original e a angústia na segunda tópica, que comparece como um sinal frente a reação de um perigo eminente, remontando a cena de uma situação primordial da vida do ser humano. Em meio a este processo, foi possível observar que a desinstitucionalização de jovens acolhidos, os remetem a rememoração dos abandonos vividos, evocando a angústia gerada pelo desamparo. Ressaltamos também nesta dissertação, o importante papel das equipes técnicas no desenvolvimento de ações, que possibilitem a autonomia do jovem e a primordialidade na construção de um trabalho em rede. |