O conceito de angústia na teoria freudiana: desenvolvimento e problematização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Aguiar, Marina Bilig de lattes
Orientador(a): Caropreso, Fátima Siqueira lattes
Banca de defesa: Araújo, Saulo de Freitas lattes, Chaves, Wilson Camilo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1366
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o conceito freudiano de angústia e discutir em que medida as hipóteses sobre a angústia apresentadas a partir de 1926 representam uma novidade na teoria. A hipótese mais difundida entre os intérpretes de Freud é a de que ele formulou duas teorias sobre a angústia. Na primeira, esta é concebida como transformação da energia sexual que não pôde ser adequadamente descarregada. Na segunda, ganha ênfase a ideia da angústia como reação a um perigo. Entretanto, há autores que defendem três momentos relativos a essa teoria. Nesse sentido, seria possível observar, já nas primeiras formulações de Freud, a ideia de um sinal, que atua para impedir um desprazer ainda maior, no aparelho psíquico. Este sinal resultaria da ativação de um traço mnêmico, que se constituiria diante de uma experiência dolorosa de origem externa. Encontramos, assim, na etapa inicial da teoria freudiana, a ideia de um afeto compreendido como reação a um perigo externo. Contudo, estas reflexões são apresentadas mais clara e profundamente ao fim de sua obra, em Inibição, Sintomas e Angústia (1926).