A Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro: percurso e percalços de uma comunidade da Ilha Grande (RJ) na condição de unidade de conservação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Mariana Almeida de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13417
Resumo: A Reserva Biológica da Praia do Sul e o Parque Estadual Marinho do Aventureiro na região oceânica da Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ), foram criados ignorando a ocupação humana dentro de seus limites, seguindo o escopo da política ambiental brasileira. A comunidade da praia do Aventureiro teve suas práticas de sobrevivência proibidas ou ameaçadas pelo regime destas unidades de conservação. Após décadas de contradições quanto ao uso e à ocupação do solo, a recategorização destas unidades, passando da condição de proteção integral para a de uso sustentável, surgiu como possibilidade de solucionar estas contradições. Neste contexto, em 2014, foi criada a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Aventureiro. O trabalho constatou que não houve mudança na vida da comunidade e implantação efetiva da RDS, que segue sem Plano de Manejo e Conselho Deliberativo. Desde 2015 o governo do estado do Rio de Janeiro propõe uma Parceria Público Privada para gestão das unidades de conservação da Ilha Grande, assumindo que, com isto, pode colocar a RDS e o turismo de base comunitária do Aventureiro em risco