Literatura e cinema: uma leitura do feminino no romance Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, e no filme A casa assassinada, de Paulo César Saraceni

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Almeida, Rodolfo Guimarães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6263
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo efetuar um estudo intermidiático entre o romance Crônica da Casa Assassinada (1959), de Lúcio Cardoso e o filme A Casa Assassinada (1971), do carioca Paulo César Saraceni. O escopo desta conexão terá por fundamento o estudo das Intermidialidades, com ênfase na construção do feminino no texto literário e na adaptação fílmica, partindo do pressuposto de que este feminino constitui o cerne do fazer artístico e poético de Lúcio Cardoso. Interessa-nos investigar como o cineasta trabalha essa construção cardosiana no processo de transposição midiática. Nas narrativas literária e fílmica aqui investigadas, a nossa hipótese de pesquisa é que, além de ser responsável direto pelas transgressões às regras como forma de libertação e contestação social, o feminino representa a base para as convicções políticas, sociológicas e filosóficas do autor mineiro, o que é corroborado na adaptação fílmica de Saraceni