Matriciamento em dor na atenção primária à saúde: análise de experiência
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFSAÚDE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22804 |
Resumo: | Estima-se que uma Atenção Primária a Saúde (APS) qualificada seja capaz de dar resposta adequada a 85% das demandas clínicas que se lhe apresentam. Existem, entretanto, várias barreiras à qualificação dos profissionais da APS na abordagem de pessoas em dor. Por quase dois anos, um médico de família e comunidade (MFC) e reumatologista com Área de atuação em Dor prestou apoio matricial em Dor como profissional do Núcleo de Apoio à Saúde da Família / Núcleo Ampliado de Saúde da Família – Atenção Básica (NASF) aos profissionais das equipes de saúde da família (eSFs) das unidades de ESF de uma das Áreas de Planejamento (distritos sanitários) do município do Rio de Janeiro; incluindo preceptores e residentes de um programa de residência em medicina de família e comunidade (PRMFC). O objetivo deste estudo foi descrever e analisar esta experiência original de apoio matricial, através das percepções dos profissionais participantes. Foram explorados o contexto histórico em transformação em que se deu a experiência de apoio matricial; a estrutura da APS local; o conteúdo e ênfase do apoio matricial; o perfil de atividades, consultas, pacientes e profissionais. Foi realizado um estudo qualitativo a partir da percepção dos preceptores e residentes com maior número de consultas conjuntas, por meio de entrevistas semiestruturadas, analisadas à luz do método hermenêutico-dialético. O matriciamento foi considerado instrumentalmente útil por todos os entrevistados, e transformador de prática pela maioria. Destacaram-se as interrelações de sofrimento e reatividade entre pacientes e profissionais frente à “dor que não melhora”; as realizações e limitações da experiência de apoio matricial através do NASF; e as potencialidades e barreiras para reprodução de experiências semelhantes em outros contextos. Em especial, foi destacada a relevância de o treinamento em dor ser orientado à realidade, formação, paradigmas, e atribuições da APS; em um modelo predominante de interconsulta, apoiado por teleconsultoria; e por médicos com expertise em dor, em APS, e em ensino de adultos, incluindo, talvez vantajosamente, MFCs com a devida capacitação |