Processos emancipatórios em experiências com leituras no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bejarano, Ana Lúcia Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19153
Resumo: Esta pesquisa de mestrado buscou compreender o papel da leitura no processo emancipatório, fundamentada em compreensões do campo das pesquisas nos/dos/com o cotidiano. Foi realizada com estudantes do Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cel. Octayde Jorge da Silva. Os objetivos específicos foram os seguintes: mapear práticas com a leitura na escola que apontassem para processos mais emancipatórios na relação com os alunos e seus saberes; buscar, no diálogo com outros professores, refletir sobre a prática e construir conhecimentos em relação a um fazer pedagógico mais horizontalizado, coletivo e colaborativo. Essas reflexões nos permitiram perceber, juntos, as múltiplas redes que se tecem no cotidiano escolar e que ficam invisibilizadas pela rigidez curricular; percebemos as experiências que estavam sendo desperdiçadas e que estão disponíveis no espaçotempo da escola; percebemos que, quando trabalhamos com um currículo mais flexível, as nossas potencialidades se revelam e o trabalho fica mais rico e diversificado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e traz como base teórico-metodológica as contribuições de Nilda Alves, Alexandra Garcia, Paulo Freire, Boaventura de Sousa Santos e Michel de Certeau. Este trabalho se desenvolveu em duas etapas. Na primeira, deu-se a aplicação de um questionário com questões relacionadas ao hábito de leitura, para que fosse possível traçar um perfil dos praticantes (CERTEAU, 2014) participantes. Na segunda etapa, com o “Café Literário”, a investigação buscou possíveis deslocamentos epistemológicos entre os praticantes mediante a partilha de experiências com leituras plurais que pudessem contribuir no processo emancipatório. Este foi um Encontro pensado coletivamente, abrindo possibilidades de mobilizar e pautar os interesses e aspirações dos praticantes, valorizando escolhas e o protagonismo discente. Concluímos que a trajetória realizada até aqui permitiu a construção de conhecimentos graças às trocas com os praticantes do cotidiano escolar. Percebemos que as leituras plurais podem possibilitar a construção de conhecimento e que o protagonismo discente contribui para uma prática docente mais igualitária.