A guerra das palavras: o discurso político dos republicanos liberais na queda da monarquia no Brasil (1870-1891)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17821 |
Resumo: | Com a escolha do repertório da política científica pelos republicanos liberais para contestar a Monarquia brasileira no Oitocentos, estabeleceu-se um embate discursivo que construiu imagens opostas entre os sistemas de governo. Assim, a Monarquia foi lida como regime atrasado, de privilégios e corrupto, enquanto que por oposição, a República era apresentada como o progresso, o governo de si e a plena soberania popular. Desse modo, o trabalho procura compreender como a construção discursiva dos republicanos liberais venceu a disputa política, garantiu-lhes o protagonismo e os postos de mando do país. Assim, os textos dos principais expoentes da corrente republicana de viés liberal foram interpretados em seu contexto e intertexto, para um melhor entendimento da batalha discursiva e dos seus atores políticos, a partir dos atos de fala, ao usarem, adaptarem e ressignificarem termos que permitiram o surgimento de um contexto linguístico eficaz na mudança de regime político do Brasil. |