A memória como projeto: tensões e limites da patrimonialização da capoeira
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15522 |
Resumo: | O objetivo da tese é discutir as dinâmicas existentes entre grupos de capoeira, localizados no Rio de Janeiro e as ações do Ministério da Cultura que, a partir de 2006, voltaram-se para a patrimonialização da prática da capoeira. Em seu processo histórico, a relação entre políticas públicas e práticas da capoeira passou por diversas mudanças. Ao longo dos séculos XVIII e XIX, houve uma forte repressão sobre os capoeiristas. Nas primeiras décadas do século XX, já no período republicano, não só a repressão arrefeceu, como surgiram projetos que procuraram compreender e transformar as práticas existentes em atividades esportivas e culturais. Neste sentido a capoeira passa ao longo do século XX por processos de identificação na sociedade brasileira, determinando identidades possíveis à mesma. Estes processos acontecem em meio a tensões imersas no interior do próprio grupo, mas em constante debate com intelectuais e as ações do Estado que atuam sobre a prática. Em 2008 outro giro acontece com o reconhecimento da capoeira como patrimônio cultural imaterial do Brasil, trazendo o Estado para o interior da prática com novos termos. Visando compreender este processo, a tese, inicialmente, faz uma exegese das ações para o patrimônio cultural, inserindo-as de forma ampliada nas políticas para a cultura, sendo necessário um debate da influência da ideia de Estado-nação e cidadania na definição de bens que representam determinado grupo social. Posteriormente o texto busca a interpretação das ações no âmbito das políticas culturais voltadas à capoeira entre os anos de 2003 e 2016, período entendido como de inflexão nas políticas culturais no Brasil. Estas ações foram analisadas com base no acompanhamento do processo de patrimonialização no âmbito do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). |