Os fenômenos de massa e as redes sociais no contexto político brasileiro: uma leitura psicanalítica
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21004 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar os movimentos de massas contemporâneos presentes no cenário político brasileiro nos anos de 2013 e 2015, assim como seus efeitos no laço social. Procuramos propor essa análise, fundamentalmente, a partir das contribuições da psicanálise, valendo-nos, em especial, de textos clássicos de Freud que abordam as massas, o mal-estar na cultura e a formação do Eu, e também das elaborações lacanianas sobre os discursos que sustentam o laço social, assim como suas elaborações acerca do Supereu em seu imperativo de gozo. Com isso, buscamos levantar algumas hipóteses e refletir acerca do fenômeno de formação de massas na atualidade, onde se destaca a mais potente ferramenta de mobilização política contemporânea: as redes sociais. Atualmente, avolumam-se os exemplos, no Brasil e no mundo, de manifestações convocadas pelas redes sociais, com seu poder de propagação e disseminação de informação e desinformação. Nos últimos dez anos, o que colhemos é a intensificação e complexificação desses processos conforme avança o “poder” das redes sociais e a forma como elas vêm se estabelecendo em nossa sociedade. Na copulação entre ciência e capitalismo observada nas redes, os algoritmos respondem e operam de acordo com os interesses do mercado, manipulando as subjetividades. Ao final, frente ao mal-estar contemporâneo, discute-se a forma como ele se apresenta no Brasil, em articulação à resposta fascista que vimos surgir no cenário político nos últimos anos. |