A seleção de juristas para a carreira da magistratura no Brasil pré-independência e transição: as leituras de bacharéis, seus quesitos, e a trajetória dos iniciais ministros do Supremo Tribunal de Justiça imperial
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23419 |
Resumo: | O presente trabalho versa sobre a seleção de juízes de carreira no período pré-independência brasileira e de seu momento transicional para um país independente. O objetivo deste estudo foi o de investigar de que forma os juristas acessavam a carreira de magistrado profissional, no final do período colonial e início do império do Brasil, e quais eram os requisitos reais que lhes opostos para acessar a magistratura de ofício. Para tanto, dissertou-se sobre a forma de seleção de juízes tanto nos primeiros momentos do império brasileiro, como no regime colonial, e antecessor da formação do judiciário independente brasileiro. Considerando a existência de um processo de recrutamento de juristas para a carreira da magistratura colonial bem estruturado, na forma das então chamadas leituras de bacharéis, utilizadas pelo governos português, durante o período colonial, o trabalho consistiu na análise da seleção dos juízes que primeiro compuseram os cargos da mais alta magistratura independente brasileira, isto é, os ministros do supremo tribunal de justiça imperial, e que, por suas idades e trajetórias, foram selecionados à lógica da época estudada. Verificando que quase todos eles passaram pelo processo das leituras, a documentão de seus processos seletivos portugueses foram estudados, assim como documentos secundários concernentes à vida de seus familiares e contexto social. Confrontadas as informações coletadas, passou-se a cotejar, considerando o grupo de magistrados investigados, quais, em realidade, resultaram como as verdadeiras dificuldades, ou vias de acesso aos cargos pretendidos pelos juristas em questão. |