Entre mapas e mundos virados: o olhar fotográfico do jovem morador da Baixada Fluminense
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18265 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou, a partir da fotografia, dialogar com jovens moradores da Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, sobre suas vivências, saberes e desejos de mundo enquanto habitantes de periferias urbanas. A proposta se desenvolve diante de proposições semanais apresentadas para o grupo interessado em conhecer mais sobre fotografia, a metodologia dialoga com o conceito de Abordagem Triangular da artista-educadora e pesquisadora Ana Mae Barbosa, que no contexto do ensino de artes visuais, tem como pilar a tríade da observação, contextualização e prática artística. A partir dos encontros, das trocas e das análises de obras de grandes nomes da história da fotografia nacional e mundial, além de projetar e refletir sobre a realidade na qual os jovens estão inseridos, foi possível obter registros imagéticos e relatos que, a cada encontro, abordaram uma temática com o objetivo de direcionar semelhanças, contextos e vivências entre os que ali estavam se propondo observar o bairro, a cidade e o seu próprio deslocamento. Diante da atenção para o olhar, mundos e possibilidades, suas falas foram se tornando campo de investigação e potência, o sentimento de não pertencimento enquanto corpo dissonante gerou raiva, desconforto e orgulho. Odiar aquilo que se vive e amar aquilo que se é enquanto corpo que atravessa fronteiras e barreiras, físicas e sociais, é o que constitui ser e estar na Baixada Fluminense, e no final, é o que fica na fotografia. |