I take my heart in my hand,/ o my god, o my god,/ my broken heart in my hand : two aspects of female broken-heartedness in Christina Rossetti s poetry

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paula, Marcos David Bastos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6956
Resumo: Estudos críticos sobre Christina Georgina Rossetti (1830-1894) tem sofrido geralmente com a tendência de igualar sua poesia com intensa morbidez religiosa, por um lado, e, por outro, com denúncias pouco convincentes do assim-chamado amor romântico, pondo em dúvida a validade literária dos seus versos de natureza devocional, especialmente. Algumas críticas feministas têm se esforçado na tentativa de investigar a poesia de Rossetti em busca de evidências de opressão patriarcal em forma de tropos de repressão sexual feminina disfarçados de piedosas afirmações religiosas. Em minha pesquisa tentarei demonstrar, entre outras coisas, que Christina Rossetti não foi nem uma mártir nem tampouco uma rebelde. Em vez disso, ela desenvolveu por si mesma um modo poético que se transformou mais e mais estritamente seu próprio à medida que o tempo passou. Em sua fase madura, especialmente, Rossetti foi adotada por seus contemporâneos, tanto leitores quanto críticos, como uma ilustração viva do dito de John Milton, segundo o qual a vida do poeta deveria ser ela mesma um bom poema. Focalizando especial atenção sobre os versos devocionais de Rossetti, espero poder mostrar que em seus poemas religiosos, ainda mais do que em seus versos de teor secular, Rossetti se debate para encontrar alguma coesão tanto em relação às demandas da vida madura, quanto, também, as largas vistas filosóficas que se abrem quando se vê face a face com seus próprios medos e dúvidas acerca dos possíveis limites da finitude humana. Antes que uma rota de fuga, a fé que inspirava tanto a vida íntima quanto a poesia de Christina Rossetti deu a ela um ponto de referência de onde ela pôde se engajar bravamente com a vida e seu tempo