Consenso e conflito: uma reconstrução da teoria crítica da democracia
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16467 |
Resumo: | Os filósofos Jürgen Habermas e Axel Honneth desenvolveram dois modelos distintos de Teoria Crítica da democracia. Ambos visavam analisar criticamente as patologias sociais que afetam as democracias, bem como apresentar uma proposta normativa que indica como devem ser os arranjos institucionais de uma política democrática. Enquanto Habermas toma como ponto de partida do seu trabalho uma análise da ideia de consenso, compreendido aqui como agir comunicativo, Honneth parte de uma investigação dos conflitos sociais quando estes se apresentam como lutas por reconhecimento. Nosso trabalho investiga os dois modelos teóricos elaborados por estes pensadores. Defendemos a tese de que uma melhor compreensão da política democrática pode ser alcançada por meio de uma síntese crítica das duas abordagens. Nesse sentido, rejeitamos a ideia de que os dois modelos sejam concorrentes e que devemos escolher um ou outro. Nossa abordagem recorre ao método que os teóricos críticos denominam “reconstrução”. Tal método consiste em decompor uma teoria em partes e depois recompô-la sob uma nova forma, para, assim, tal teoria atingir de maneira mais adequada o fim que ela mesma se pôs. Ao final do nosso trabalho será possível compreender as vantagens da proposta de apresentar os modelos teóricos de Habermas e Honneth como complementares. Acreditamos que esta síntese crítica permite uma visão mais ampla dos desafios que a política democrática precisa enfrentar. Além disso, será possível compreender quais questões não foram respondidas pela Teoria Crítica da democracia. Questões que precisam ser levadas a sério por qualquer um que pretenda pensar “como a democracia é possível”. |