Precipitação curricular responsável: entre a estratégia e o limite singular da identidade negra
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10429 |
Resumo: | Este trabalho é uma tese se considerarmos a condição de submissão do texto às exigências acadêmicas e de enunciação de reflexões intelectuais em diálogo com o campo epistemológico do Currículo. É uma tese porque argumenta pela defesa de uma idéia discursiva: apesar do poder estratégico da identidade nas lutas reivindicatórias de grupos dos movimentos negros, a singularidade e o compromisso com o questionamento constante dessa estratégia são limites urgentes. Entretanto, a defesa dos argumentos foi escrita confessando sua impossibilidade conclusiva e incapacidade de análise, explicação e representação da verdade. Foi escrita em torno de Jacques Derrida, no terreno indecidível e singular que assume uma perspectiva de resposta ao que acontece, em negociação com a diferença. Assim, propõe pensar o Currículo e os processos de (des)identificação como precipitação e rastro; a política curricular e as práticas articulatórias de grupos representativos como precipitações com fé no porvir democrático; e, a identidade negra como estratégia necessária às lutas de combate a discursos racistas, destacando a responsabilidade por confessá-la como espectro evocado e por desconstruir crenças na presença essencialista. Este é o limite da desconstrução. Desconstrói-se a metafísica da presença, o essencialismo, sem negligenciar a inevitabilidade e o chamado por sacrifícios nas relações humanas. Sacrifica-se pela nomeação, pelo assujeitamento à clausura da língua. E convoca-se a manter-se a abertura da resposta ao que vem, à singularidade. A singularidade em negociação equivalencial, em negociação com processos de identificação identitária, em negociação com a clausura da língua que nomeia e que exige a precipitação. Que o currículo se precipite a responder no indecidível entre a força da herança identitária que exige enunciação/representação de demandas e a imprevisibilidade da singularidade irrepresentável porque insubstituível |